quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Todo dia é dia de muita luta para as pessoas com deficiência

Rede Saci
21/09/2010

Texto do Secretário Municipal do Idoso e da Pessoa com Deficiência de Três Rios
Wiliam César Alves Machado



Creio que o sentido maior para o 21 de setembro, Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, é a necessidade de se demarcar data alusiva ao vivenciado no cotidiano das inúmeras pessoas com deficiência, via de regra fulcrado em titânicas lutas individuais e coletivas para se conquistar e reafirmar direitos de cidadania e inclusão social na controversa sociedade brasileira. Sabe-se que a data simboliza a força da primavera como expressão da natureza na mais bela de suas manifestações, daí a idéia de associar tal força a nossa luta cotidiana pela conquista dos nossos maiores anseios. Quem vive as nuances dos movimentos organizados do setor, ou compartilhe o dia a dia daqueles que pagam alto preço por se enquadrar no universo do segmento social pessoas com deficiência no Brasil, não tem qualquer dúvida de que todo dia é dia de intensa luta para se sobreviver com dignidade nas cidades brasileiras.
Teoricamente deveríamos desfrutar de conquistas próprias das conjunturas socialmente desenvolvidas, equânimes, considerando-se que, no Brasil, alcançamos uma das mais proeminentes legislações sobre direitos das pessoas com deficiência. Porém, na dimensão prática da realidade ainda temos de enfrentar reflexos da carência de políticas públicas para o setor e o ritmo letárgico das esferas jurídicas para vermos assegurados direitos legítimos já conquistados a duras penas. Nada que nos faça desistir, porém, até porque nossa condição físico-sensorial e existencial, por si só nos faz exímios guerreiros em prol da igualdade, em que pesem as diferenças.
Não raro, contingências da vida nos aproximam de exemplos admiráveis de superação das inúmeras barreiras/provações que cotidianamente surgem diante de nós. Exemplos personalizados em trajetórias de vidas singulares, que nos levam a acreditar que somos realmente seres humanos especiais. Embora as narrativas tragam marcas pessoais, são ao mesmo tempo similares às vivenciadas pela maioria das pessoas com deficiência e de seus familiares.
Vidas esculpidas na dor física, nas limitações sensoriais e funcionais, nas respostas adversas aos comandos cerebrais desejados, nos efeitos desastrosos do preconceito, da discriminação, e de toda falta de conhecimento ou mesmo da ignorância de algumas pessoas não deficientes quanto aos nossos potenciais, possibilidades. Nossa capacidade latente de demonstrar e comprovar que podemos contribuir para a evolução do conhecimento e prática em diversos setores da sociedade.
Que discordamos quando nos são oferecidas tão poucas oportunidades nas escolas, assim como apenas vagas no mercado de trabalho para ocupar funções de menor expressão na conjuntura das empresas. Da mesma forma, insatisfeitos ficamos ao constatar a falta de acessibilidade nas calçadas, no comércio, nas escolas, nas unidades de saúde, nos espaços de lazer e todos os seus entornos. Há ocasiões em que somos invadidos pela sensação de que nada repercutirá no que desejamos, nas quais até nos sentimos desestimulados para continuar lutando por melhores dias.
Ainda assim, por mais desgastantes que possam ser as investidas para transcender os desafios cotidianos, temos de estar focados e conscientes de que nada nos chegará sem que empreendamos esforços para alcançar o pretendido. Temos a clara visão que os caminhos da vida devem ser trilhados com todo cuidado, atenção e seriedade, de modo a não perder as raras oportunidades objetivas que se nos apresentam para avançar. Devemos ficar atentos para absorver ao máximo o melhor das oportunidades que as trilhas da vida nos oferecem.
A propósito, em uma dessas vielas da vida tive o privilégio de conhecer a pedagoga Ana Cristina de L. Ferreira, em evento cultural promovido pela ANDEF, Niterói, momento em que fiz instantânea retrospectiva do que havia vivido até então, podendo claramente concluir que sou até privilegiado devido as comparáveis "pequenas" seqüelas e limitações funcionais presentes em meu corpo físico. Ana Cristina, com graves seqüelas de lesão cerebral desde a primeira infância, traz consigo uma garra indescritível, mesclada com espécie de aura comum às guerreiras da mais pura linhagem cósmica. Não obstante as dificuldades para se expressar, a Energia salta e flui num contínuo infinito de persistência e determinação com amor. Compartilhar espaço em que ela esteja já é suficiente para carregar nossas baterias. Uma dádiva!
Ana Cristina me fez resgatar que temos muito a apostar na certeza de que nosso maior desafio seja o de acordar e viver cada dia como se este fosse intensamente dedicado à luta por maior reconhecimento social, melhores condições de vida e saúde física, mental e espiritual. Ademais, me leva a não perder de vista que toda grande conquista passa sobretudo pela insistente busca por harmonia e alinhamento entre o que pensamos, falamos e como agimos para com nossos semelhantes. Por fim, não tenho dúvida que nos cabe o chamar atenção da sociedade para a grandeza dos nossos percursos na vida, como referência de força da condição humana na matéria, dispostos a transformar o status quo em uma nova configuração de modelo social, que receba, acolha e respeite a todos, indistintamente.



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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

TOTAL DE ATENDIMENTOS DO MÊS DE AGOSTO 2010


Mães de pessoas com deficiência: pesadelos acerca do futuro

Depoimento do Secretário do Idoso e da Pessoa com Deficiênciaa de Três Rios

Wiliam César Alves Machado

Não é de hoje que percebo a atmosfera de ansiedade com forte teor de preocupação que domina o cotidiano da maioria das mães, inclusive a minha - e olha que já passei dos 58 anos - sobre o que o futuro reserva para seus filhos com deficiência. Cuidadoras em tempo integral, essas mulheres, embora desgastadas pelo absoluto fazer e pensar na cria, apresentam-se aparentemente incansáveis e absolutamente determinadas no agir para cuidar do suprimento das necessidades físico-sensoriais, funcionais, emocionais, mentais e existenciais, de seus filhos. Aquele tipo de criatura que se esconde para chorar, só para que seu filho deficiente não flagre a exposição da sua face frágil e capaz de extravasar emoções contidas.
Tenho procurado ajudar muitas essas mulheres, nos momentos em que procuram por orientação e apoio na Secretaria do Idoso e da Pessoa com Deficiência de Três Rios, Rio de Janeiro. São mães de crianças e jovens com lesão cerebral, com síndrome de Down, surdas, cegas, com deficiência física, entre outras deficicência. Trazem histórias singulares, porém, convergem para o mesmo núcleo: Quem assumirá o meu papel quando eu não estiver mais aqui? Por que não existe política pública para a criação de instituições para abrigar pessoas com deficiência?
Argumentam que não compreendem o fato de existirem tantos investimentos do setor público e privado, balizados no atendimento de outros segmentos da sociedade, enquanto inexistem iniciativas para criar unidades de longa permanência para pessoas com deficiência. Uma delas me falou: "Estou tão cansada com tudo isso e muito preocupada. Já não sou mais a mesma. Cuidar dele [adulto com lesão cerebral] o tempo todo, há 32 anos... Quem vai cuidar dele quando eu morrer?". Faltam instituições que se prestem a assistir essas mulheres, dando-lhes suporte psicológico, atendimento aos problemas físicos decorrentes do excesso de peso que tiveram de assumir para não deixar seus filhos sem cuidados de higiene e conforto.
Isso não significa deixar de cuidar dos filhos com deficiência, mas oferecer oportunidade para que elas também se cuidem e participem como voluntárias nessas instituições. "Gostaria de deixar claro que não pretendo abandonar meu filho na instituição, ao contrário disso, pretendo participar de tudo lá, cuidar deles, cozinhar, passar, aprender... Só que ficaria mais tranqüila para morrer, quando chegasse a minha hora".
São desabafos de mães, dúvidas comuns a tantas famílias e pessoas com deficiência, que precisam ser eliminadas a partir de uma mudança de paradigma, de olhar, e, sobretudo na forma convencional de se priorizar políticas e ações públicas. Penso que é chegada hora de rever conceitos, métodos e fórmulas pré-estabelecidas, dando margem para o emergir de espaços participativos, oportunidades para nos coadunar melhor com a sintonia da realidade.
Bom princípio poderia ser gerado com a criação do Fundo Nacional da Pessoa com Deficiência. A exemplo do já conquistado por outros segmentos da sociedade brasileira, a criação do Fundo Nacional traria possibilidades para se criarem os fundos Estaduais e Municipais, dando ao gestor público maiores oportunidades de instituir programas e projetos que visem o atendimento mais amplo das necessidades das pessoas com deficiência.

http://www.saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=29988

Dia Nacional de Luta

Data comemorativa em prol da pessoa com deficiência unirá forças pela inclusão no trabalho, em São Paulo

Da Redação

No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/09), São Paulo abre luta contra o preconceito no mundo do trabalho. Em defesa do resgate do cumprimento da Lei de Cotas, diversas organizações se uniram para fortalecer o direito ao trabalho das pessoas com deficiência numa ação que começará no auditório da Superintendência Regional do Trabalho e que terá caminhada pela Rua Xavier de Toledo, e será encerrada com atividades culturais em frente ao Teatro Municipal de São Paulo.
Estarão juntos o Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa com Deficiência, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, as Centrais Sindicais, os Sindicatos Patronais e de Trabalhadores, as entidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência, escolas, órgãos públicos, Ministério Público, etc.
Na oportunidade será divulgado um documento de alerta para a sociedade porque no rol de atitudes e descaso contra o acesso ao trabalho das pessoas com deficiência já se observa até decisões "estranhas" na justiça do trabalho, lastreadas por mitos e preconceitos dos próprios julgadores.

Programação

9h00 às 11h00 no auditório do SRTE/SP localizado à Ria Martins Fontes, 109.
caminhada da SRTE ao Teatro Municipal de São Paulo, com distribuição de carta aberta a população.
12h00h às 14h00 atividades culturais e musicais para a população em geral.
O convite oficial será divulgado no dia 14/09, mas caso queira garantir sua pré-inscrição para o ato no auditório da SRTE, favor confirmar presença através do e-mail: ecidadania@ecidadania.org.br
Confirme sua presença e garanta sua vaga.

http://www.saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=30039

CENSO IBGE 2010: Indicadores questionáveis sobre pessoas com deficiência

Wiliam César Alves Machado faz relato sobre a visita de um recenseador em sua residência e sobre o método de questionário
Wiliam César Alves Machado

Na última quinta-feira, 19 de agosto de 2010, recebi em casa o recenseador do IBGE/Censo 2010, após iniciativa de agendar pelo telefone sua visita, cheio de expectativas para passar dados específicos da minha condição de pessoa com deficiência física adquirida e suas particularidades. Qual surpreso fiquei ao constatar que existem duas modalidades de formulários, um menos abrangente e sem espaço para registros sobre deficiência, outro com mais detalhamentos e que contempla tais informações, porém, ambos dependentes do fluxo do sistema para serem ou não acionados.
Na ocasião, segundo me informou a recenseadora, o sistema abriu exato o modelo simplificado, o que implicou na impossibilidade de passar informações acerca de questões singulares de cidadão com deficiência, mas imprescindíveis para servir de parâmetro na elaboração, ainda que aproximada, do que se pretende como nossa imagem e representação social. Em face disso questiono: Como se pode inferir numericamente percentuais relativos a complexidade que envolve o estar deficiente físico, auditivo, mental, visual e pessoa com deficiência múltipla, sem a captação precisa de registros objetivos nos formulários aplicados nas residências visitadas? O que custaria incluir em todos os formulários a categoria existência de ente familiar com deficiência e tipo, afinal, não representamos cerca de 14,5% da população? Como planejar o implemento de políticas públicas focadas na saúde, educação, acessibilidade, trabalho e lazer desse segmento da sociedade, desguarnecidos de seus indicadores objetivos?
Em primeiro lugar, há que se considerar as inferências resultantes de metodologias quantitativas aplicadas em estudos e pesquisas na área social como categorias amostrais que servem para explicar tendências do geral, porém, pelo seu caráter essencialmente numérico cerceiam a possibilidade do emergir dos detalhes, inerentes à multiplicidade de elementos constitutivos da abordagem qualitativa, interpretativa por excelência. Aliás, são os detalhes que fazem a diferença na elaboração da imagem representativa de alguns fenômenos sociais, entre os quais a deficiência como condição de vida na espécie humana. Sem dados objetivos referentes aos tipos de deficiência identificados em cada residência visitada pelos agentes do Censo IBGE 2010, o planejamento, implementação e avaliação de políticas públicas em âmbito intersetorial para dar conta do atendimento das necessidades das pessoas com deficiência fica sobremaneira comprometido, perpetuando a falta de objetividade das ações e o descompromisso do setor público para com esse segmento da sociedade.
Por outro lado, são absolutamente incompreensíveis as razões alegadas pela equipe técnica responsável pela elaboração dos instrumentos para coleta de dados do Censo IBGE 2010, em termos da não inclusão de simples questão para identificar pessoa com deficiência na composição familiar das residências brasileiras. Um sim ou não e tipo da deficiência bastariam para suprir a lacuna, até porque, indicadores de gênero, cor da pele, idade, escolaridade, renda mensal, entre outros caracteres sóciodemográficos estão subjacentes ou claros em ambos os formulários. Então, por que não se obter dados mais precisos de 14,5% da população, constituída por pessoas com necessidades específicas no campo da saúde, educação, trabalho, lazer, etc.? Até quando passaremos por invisíveis quando da elaboração de instrumentos para avaliação do que se refere a nós mesmos? Onde fica o jargão nada sobre nós sem nós?
Agora resta aguardar para vermos o resultado do Censo 2010. A única certeza que temos é de que teremos uma planilha simbólica de dados subjetivos que não representam a realidade e contextos das pessoas com deficiência na sociedade brasileira, a qual teremos de arquitetar estratégias imaginárias para dar conta da face concreta da realidade dessas pessoas. Tarefa difícil essa, hein! Arregacemos as mangas, um imenso desafio se anuncia.

Wiliam César Alves Machado é Secretário Municipal do Idoso e da PcD de Três Rios, Rio de Janeiro.

http://www.saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=29838

Nova lei garante padronização de acessibilidade em calçadas

Agência BOM DIA
Sorocaba - SP, 17/09/2010

Objetivo é estabelecer especificações técnicas para as calçadas no caso de reforma ou construções novas
Pedro Guerra

O prefeito de Sorocaba, Vitor Lippi (PSDB), sancionou nesta sexta-feira lei que garante padronização de acessibilidade em passeios públicos da cidade.
O objetivo é estabelecer especificações técnicas para as calçadas no caso de reforma ou construções novas, além de adaptar, de forma progressiva, as já existentes. "Investir em acessibilidade é, portanto, fundamental. Garante o direito de ir e vir com autonomia, independência e segurança. Possibilita maior qualidade de vida e estende as oportunidades de acesso a todos os cidadãos", justifica o vereador Caldini Crespo (DEM), autor to projeto.
Também foi sancionada a lei de autoria do vereador Francisco Moko Yabiku (PSDB), que acrescenta parágrafos ao artigo 8º da Lei nº 1.602, de 29 de junho de 1970. A lei dispõe sobre construção e reforma de muros, grades, passeios, estabelecendo multa em caso de descumprimento de prazos.
A mudança proposta por Yabiku acrescenta prazo de 15 dias a partir do recebimento do auto de infração ou da publicação em edital para o munícipe interpor recurso. A mudança tem por finalidade conceder ao morador autuado pela fiscalização da prefeitura a possibilidade de recorrer e sanar o motivo da multa.

http://www.saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=30084

Ministério Público recomenda intérprete de LIBRAS para deficientes auditivos no Enem

Profissional ajudaria o candidato a escrever a redação
da Redação

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com deficiência auditiva tenham direito a um intérprete ou tradutor de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) presente no momento da prova no Mato Grosso do Sul (MS).
Segundo recomendação do MPF, durante a prova de redação, o intérprete será o responsável por traduzir os sinais da LIBRAS comunicados pelo candidato para o português. O profissional que realizar essa tarefa precisa ter, obrigatoriamente, aprovação em exame de proficiência em LIBRAS e nível superior.
Após a recomendação do MPF, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) tem dez dias para se manifestar. A decisão não tem valor de ordem judicial, mas deve ser observada para evitar futuras ações judiciais. O Enem 2010 acontece entre os dias 6 e 7 de novembro e recebeu a inscrição de mais de 4,6 milhões de candidatos este ano.

http://www.saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=30085

Planeta Vida recebe novos aparelhos de ginástica e poderá sediar treinos das Olimpíadas 2016

Autor: Tiago Tavares

Com uma estrutura singular, somado com um trabalho sério e com profissionais qualificados, o projeto Ginástica Artística de Três Rios vem se firmando como um dos mais promissores do Estado e até do país. Iniciado há cinco anos, o projeto vem atendendo mais de 900 adolescentes que têm a oportunidade de se introduzirem no esporte, tendo condições de representar a cidade em competições por todo Brasil.

Hoje os alunos são atendidos em três pólos: um na Vila Isabel e outro no Purys, no Planeta Cidadão. Estes pólos são focados na iniciação dos atletas. Aqueles que apresentam um desempenho de destaque, passam a treinar na estrutura oferecida pelo Planeta Vida.

Para melhorar ainda mais as condições dos treinos de maior nível técnico e, consequentemente a possibilidade de obtenção de índices mais altos por parte dos alunos, a estrutura o Planeta Vida recebeu na última semana dois novos aparelhos de treinamento de atletas. Uma mesa e uma prancha para salto com uma pista acrobática de 14 metros. Os equipamentos foram homologados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG) e são os mesmo usados em competições internacionais.

Com a obtenção dos novos aparelhos, o projeto Ginástica Artística do Planeta Vida torna-se ainda mais capacitado para abrigar os treinos oficiais de alto rendimento das Olimpíadas de 2016. "Nosso objetivo é poder receber atletas de fora para treinar em nosso centro. Hoje, o centro de treinamento do Planeta Vida é equivalente a grandes centros do Rio de Janeiro. Temos estrutura para realizar o treinamento de cerca de 40 ginastas ao mesmo tempo", explica a coordenadora e treinadora do projeto, Juliana Fajardo.

Para o prefeito Vinicius Farah, a expectativa em torno dos treinos oficiais dos jogos olímpicos é grande. "Há cinco anos, quando o projeto de ginástica começou em Três Rios, não imaginávamos que seria esse sucesso. Depois da inauguração do Planeta Vida, o projeto tomou uma proporção maior e passou a oferecer uma estrutura de mais qualidade aos alunos. Esperamos não só receber outros ginastas para treinar em nosso município, como também ver um representante trirriense na competição", afirmou o prefeito.

O Planeta Vida oferece aulas de ginástica para iniciação, bem como para atletas de alto rendimento, sendo equipado e estruturado adequadamente, de forma que os ginastas podem se formar dentro de Três Rios, ou seja, não precisam ir para fora da cidade para treinar. "Além do espaço amplo, o Planeta Vida oferece atendimentos que não são encontrados em outros centros, como piscina aquecida, fisioterapia, etc.", completa Fajardo.

Atualmente, 27 meninas e 15 meninos fazem parte da equipe de alto rendimento da ginástica artística de Três Rios. Destes, dois irão competir o brasileiro no próximo mês. Vale lembrar que o Projeto de Ginástica Artística tem a coordenação da Secretaria municipal de esporte e lazer, com chancela da ONG Qualivida. Com informações Divulgação PMTR


http://www.entreriosjornal.com.br/noticia/20730-planeta-vida-recebe-novos-aparelhos-de-ginastica-e-podera-sediar-treinos-das-olimpiadas-2016